Mais um...

Tive o DESPRAZER de conhecer um sujeito que após ter amputado a perna há 1 mês mais ou menos, em um acidente de trânsito, me contava com todo orgulho que havia tombado a carreta que dirigia e acertou outros carros e causou a morte de um motorista...
Perguntei o quê que ele fez para tombar a carreta e ele disse que não sabe, pois estava diringindo já há 300Km sem saber nem para onde estava indo.. (???) 
Ainda falou prá eu olhar no YouTUBE a reportagem do acidente dele...

Celso Blues Boy Winehouse

Com a morte da inconfundível Amy Winehouse, me veio uma profunda angústia por ver deixarem morrer uma inteligentíssima artista que nem querendo conseguirão um dia fazer igual. Com jaz, soul e blues impregnado na veia e uma capacidade absurda de criar, dentro de seu próprio universo, músicas com letras chocantes, vocabulário rasgado, claro e despreocupado, interpretadas por uma voz vibrante, grave e às vezes estremecida, Amy marcou época e sempre será lembrada como a branca mais negra que o mundo já viu.
Dentro de minha súbita carência musical, não pude deixar de tirar do fundo do meu arquivo sonoro um músico, guitarrista e cantor do cacete que veste a camisa do rock-blues e que é conhecido por muitos, admirado por poucos e que nunca fez parte da roda da fama criada pela mídia... 
Celso Blues Boy!  Voz rouca, guitarra afiada e muito estilo! 
Dos cinco shows que já assisti, ao vivo, não me esqueço de um em particular, época de faculdade, quando havia somente umas cem pessoas em um ginásio esportivo e após tocar o hino "Sempre Brilhará" ele vira para a platéia e diz: "São poucos, mas são os melhores!". Hehehe, a sensação era exatamente esta! Como muitas pessoas preferem encher um show do Latino, da Baba Baby (esqueci o nome dela) e de outros assim, tão superficiais, comerciais e às vezes vulgares e perdem a oportunidade de ouvirem letra, música e conjunto de qualidade! Todo mundo deveria, pelo menos uma vez, ouvir além do "HINO", Fumando na Escuridão, Aumenta que isso aí é Rock'n Roll, Brilho da Noite, Mississipi, Amor Vazio, entre outros clássicos! 
Fica aqui meu luto pela imensa perda que o mundo sofreu e a lembrança de um outro grande ícone que ainda está vivo e muito pouco lembrado em nosso meio... Celso Blues Boy.

Humor de Primeira!

Querem "perder" um tempinho assistindo ao interessantíssimo e agradabilíssimo humor inteligente do mestre Charles Chapplin e lembrarem como tem coisa ruim na televisão? Assistam ao filme "Tempos Modernos" que, com muita boa vontade, deixei mastigado aí em baixo para não se darem ao trabalho de sairem à caça dos 10 episódios que formam este sensacional  vídeo!

Parte 1:

Parte 2:

Parte 3:

Parte 4:

Parte 5:

Parte 6:

Parte 7:

Parte 8:

Parte 9:

Parte 10:

Atlantis se desacopla da ISS

O Atlantis se desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS) nesta terça-feira (19) pela última vez, encerrando um ciclo de 30 anos de histórias do programa de ônibus espaciais.
Eu, por aqui, continuo super-acoplado ao ISS, FGTS, GPS, DAS e otras cosas más que me sufocam cada vez mais e sem a menor perspectiva de redução destas altíssimas e absurdas taxas impostas às pequenas empresas que, não sei como, ainda conseguem sobreviver...
O Brasil é o país com uma das maiores taxas de impostos cobrados do mundo e infelizmente um dos que menos corretamente utiliza esta enorme quantia de dinheiro sugada da população.
E se me perguntarem o que de fato fazem com este dinheiro, tenho certeza que já sabem a resposta...

Do fundo do bueiro!

Caramba! Não basta ter que blindar carro, elevar o muro da casa, colocar câmeras filmadoras em casas e condomínios, comprar cachorro bravo e andar igual a um mulambo pelas ruas para não ser assaltado, agora os moradores do Rio de Janeiro terão que vestir armadura para não sofrerem nenhum dano físico (inclusive timpânico) devido aos chãos minados da cidade que explodem bueiros quase que na mesma frequência que somos abordados em um farol vermelho!
E, provavelmente, ninguém vai pagar por isso.
Mais uma vergonha para esse rico país de terceiro mundo!

   

POESIA DE CORDEL

A peleja do Cordel de Feira com a Internet

--- Walter Medeiros 

Vou lhe contar, cidadão,

Uma história bem brejeira

Que começou numa feira

Pelas bandas do sertão

E de forma bem ligeira

Chegou à terra inteira

Causando admiração.

Severino Rio Grande

Fazia muito cordel

Falava até de bordel

Assim a arte se expande

De soldado, coronel,

Matuto, arranha-céu,

Falava até de Gandhi.

Com ele não tinha manha,

Sofria mas agüentava,

Sabia que a dor passava,

Pois foi até na Alemanha

Com tudo ele rimava

E o povo se admirava

É um homem de façanha

Seus cordéis ele vendia

Numa feira bem pequena

Era sempre a mesma cena

Com risada e cantoria

Desde o tempo da galena

Era uma mensagem plena

De amor e alegria

 

Com uns tipos manuais

Muitos impressos fazia

E assim ele vivia

Querendo um mundo de paz

Mas ninguém compreendia

Quando dizia que um dia

Ia sair nos jornais.

Pois aquele cordelista

Danou-se pra capital

Foi morar no areal

Ali bem perto da pista

Sua cidade natal

Soube um dia, afinal,

Que se tornou jornalista.

Mexendo com linotipo

Telex e off set

No fax pintou o sete

Sem falar no teletipo

Fazia até enquête

Só não comia gilete

Pois não achava bonito.

Mas com aquele seu dom

Muita coisa ele fazia

Sempre tinha uma poesia

Recitada em bom tom

Tinha saudade da tia

e qualquer hora do dia

escutava acordeon

Os anos foram passando

o tempo não vai pra trás

e aquele nosso rapaz

ia se adaptando

a tudo que a vida traz

nada nunca é demais

e foi se modernizando.

A maquininha Olivetti

Que usou anos seguidos

Inda tinha nos ouvidos

Qual serpentina e confetti

Mas a marca dos sabidos

Que ganhou novos sentidos

Agora era a internet.

Nem mesmo questionou

A nova moda lançada

E de forma enviesada

Seus cordéis lá colocou

Foi uma festa danada

A homepage lançada

Que ao mundo lhe levou

Pois agora na internet

O cordel vai mais distante

Basta somente um instante

E a história se repete

São Gonçalo do Amarante

Paris, Itu, num berrante

Todo mundo se derrete

Sempre aparece questão

Sobre esse novo meio

Mas é somente esperneio

De gente falando em vão

Basta fazer um passeio

Sem cavalo e sem reio

Para entender o bordão.

Quando veio pra cidade

Severino não deixou

Na terra que lhe criou

A sua habilidade

Foi com ele e ele usou

O dom que deus lhe legou

Pra sua felicidade.

Se é por falta de cordel

Pra seus versos pendurar

Confesso que vou mandar

Desenhar assim ao leu

Depois vou fotografar

E no site publicar

Ao lado do meu farnel.

Do jeito que alguém fala

Do cordel que foi pra web

Com certeza não concebe

Algo que chegou à sala

Do pequenino casebre

Que não pode criar lebre

Mas tem um micro na mala

Por quê o computador

Pode chegar ao sertão

E na internet não

Tem lugar pra rimador?

É uma aberração

Grande discriminação

Que ele não tolerou.

Acho que dei o recado

Quem quiser diga o contrário

Pois em todo abecedário

Tem alguém inconformado

E nesse rimar diário

Quero o futuro no páreo

Mas não esqueço o passado.

FIM

Armação Ilimitada

Com a emancipação do Sudão do Sul, após 50 anos de conflitos, teremos mais um país a preencher os critérios de pior índice de qualidade de vida do mundo, onde infelizmente é notada uma alta taxa de mortalidade gestacional e infantil, além de desemprego, falta de educação básica, fome e miséria.
Se tivéssemos algo parecido no Brasil (e quando me refiro a parecido quero dizer emancipação) poderíamos citar o Rio Grande do Sul como o mais interessado em fazê-lo pois teria o maior indicador de qualidade de vida do país e seria um forte candidato a se aproximar dos países de primeiro mundo se fosse transformado em nação independente.
O Sudão do Sul agora tem como capital nada mais nada menos do que Juba! O Rio Grande do Sul, se fosse país, não poderia nem sequer lembrar do parceiro de Juba para poder ser um país de elite...

EducaSSão

Enquanto Diogo Mainardi, na Itália, tenta explicar o Brasil para "coelhinhos", eu continuo conversando com outros bichinhos por aqui...
É impressionante o abismo sócio-cultural-educacional que existe neste país!
Precisamos falar com muitos adultos, jóvens e idosos, como se estivéssemos falando com crianças, inclusive muitos pequenos entenderiam melhor do que estas pessoas...
Uma vez ouvi de um colega médico que o maior problema na hora de determinadas consultas é que você fala "A" para o paciente, ele entende "B" e sai falando que você disse "C". Perigoso isso...
Seria fantástico se vivêssemos num país onde TODOS OBRIGATORIAMENTE tivessem direito e ACESSO a educação de qualidade!
Os impostos são pagos, mas a falta de interesse em gastá-los com coisa certa é o grande mal crônico do qual o Brasil sofre...