Tinha um médico, psiquiatra, inteligente, educado, sério e muito paciente, escutando mais do que falando, porque o jovem, com aparência e atitude de adolescente, Fernado Grostein Andrade, que ali também estava, retrucava tudo e todos, não deixava ninguém falar e ainda dizia à Mônica Waldvogel qual assunto que realmente importava dentro da discussão (com estas palavras)...
Não quero ficar aqui dizendo que acho que a maconha é realmente uma droga, que faz muito mal para a saúde, que não mudaria a violência causada pelo tráfico porque este continuaria existindo, até porque sabemos que o viciado em maconha acaba partindo para drogas mais fortes, que não dá para comparar o efeito devastador que estas drogas provocam no cérebro, rim, coração, vasos, com o menos devastador que as drogas liberadas (álcool e cigarro) fazem, que falta educação, emprego, estímulos no esporte, cultura, para tirar as pessoas da droga, etc...
Só achei engraçado. Me lembrou quando eu era um médico muito jovem, recém-formado, que achava saber mais medicina do que todos os colegas mais antigos e vivia falando sobre as minhas "verdades" e não sabia ouvir muito bem os mais experientes...
Com o tempo ele aprende... Pelo menos a conversar.
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